Giulia Maggiora

Investigadora

Giulia Maggiora

Investigadora na Associação dos Amigos de Tocá Rufar. 

Iniciou o contacto com a música na idade de 8 anos, com aulas de Piano as quais logo se tornaram uma grande paixão que acompanhou-a até os 21 anos. No 2010, ingressou na faculdade de Ciências da Música, da Arte e do Espectáculo da Universitá degli Studi di Udine. Durante a Licenciatura, com uma equipa de estudantes criou e desenvolveu o projecto Universinmusica – itinerari di ascolto musicale guidato com o objectivo de aproximar a população à estética e ao gosto da ópera lírica. Durante os trabalhos de redacção da tese sobre a ópera Mavra di Igor Stravinskij, nasceu a vontade de se aprofundar o estudo das questões ligadas à música popular e foi assim que, no 2014, iniciou o mestrado em Disciplinas da Música na Alma Mater Studiorum – Universitá di Bologna, com um programa de estudos orientados à área de etnomusicologia. Durante a estadia em Bologna, se aproximou ao contexto de danças e músicas tradicionais do Appennino Bolognese graça a etnomusicologa Placida Staro, acompanhando as saídas dos Suonatori della Valle del Savena e organizando cursos de danças tradicionais com a Associazione E Bene Venga Maggio! (Monghidoro, BO). No 2015, frequentou um semestre na faculdade de Ciências Musicais – vertente Etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa com o projecto Erasmus+ e no 2016 começou a colaboração com a Associação dos Amigos do Tocá Rufar realizando um levantamento dos Grupos de Bombos no concelho do Fundão e o documentário “A Moda do Bombo” (Tocá Rufar – Produzioni Clandestine). O estudo da prática dos bombos no Fundão foi o argumento da dissertação realizada com a orientação do professor Domenico Staiti e defendida em Março do 2018.

Desde Abril do 2018, trabalha com a Associação dos Amigos de Tocá Rufar como investigadora.