Gestor Cultural
NUNO VIDAL, programador cultural
Desenvolve a sua actividade profissional na ‘Divina Comédia – Projectos Culturais’ (programação cultural, programas estratégicos). Frequenta o Mestrado em Património Cultural e Desenvolvimento do Território (Universidade Portucalense, Porto). Antes estudou Direito e fez uma Pós-Graduação em Gestão Cultural na EGP - Escola de Gestão da Universidade do Porto. Foi coordenador da Pós-Graduação em Gestão Cultural da Universidade Portucalense, tendo lecionado ‘Projecto cultural’ e ‘Políticas culturais’.
Trabalha na área cultural desde 1992. Começou por dirigir uma galeria de artes plásticas (EG & Associados, Porto), tendo comissariado diversas exposições ao longo dos anos, a última das quais designadas ‘O Verdadeiro Falso’, em torno das obras de arte falsificadas apreendidas pela Polícia Judiciária. Desenvolveu em Portugal o ‘Festival Convivencia’, de músicas do mundo, no âmbito de um projecto europeu que contava com parcerias de Barcelona, Toulouse, Huelva e Aguîmes (Gran Canaria) e, por outro lado, tem criado vários projectos na área da língua portuguesa, de que se destaca o ‘Programa Metropolitano de Leitura para Populações Desfavorecidas’, envolvendo todas as Bibliotecas Municipais da Área Metropolitana do Porto.
Foi consultor da Agência de Desenvolvimento Regional do Porto e, durante o ano de 2013, da Casa da Música. Foi programador na Câmara Municipal do Porto durante 11 anos, tendo realizado mais de 500 eventos, integrados em iniciativas diversas, como o ‘Porto, Bairro a Bairro’, projecto de inclusão social através da cultura e artes do espectáculo. Aí valorizou particularmente as tradições culturais portuguesas, com iniciativas como ‘Vimos Cantar as Janeiras’ ou ‘Cante ao Menino’, que apresentou, ao longo dos anos, diferentes grupos de cante alentejano no Porto ou ‘O Porto, Banda a Banda’ (em parceria com o Museu do Carro Eléctrico.
Criou e programou durante vários anos o ciclo internacional ‘Concertos de Páscoa’ da cidade e criou a série ‘Vozes do Barroco’, dedicada aos Sermões do Padre António Vieira. Criou o Ciclo Internacional de Harpa do Porto (Museu Romântico), os ciclos ‘Fado no Museu’ (Museu de Vinho do Porto) e ‘A Guitarra e Outras Cordas’ e os Ciclos de Primavera e Verão da Biblioteca Municipal do Porto. Desenvolveu uma iniciativa anual de ópera de câmara em parceria com o Museu do Carro Eléctrico e de ópera infantil com a Fundação dos Amigos da Música e criou o Festival Internacional de Órgão do Porto.